Muitos livros falam de crendices em relação a como as velas se comportam, quando acesas. Uns dizem que velas que não acendem prontamente significa mau augúrio, outros que uma vela instável, cuja chama aumenta e diminui, significa que seu anjo está vacilante (e sua mente também), enquanto outros falam que velas que soltam fagulhas no ar significa um desejo de comunicação através de alguém que será colocado no seu caminho.
Outros ainda falam que velas que choram significa que o anjo tem dificuldades de realizar seu pedido.
Bem, todos sabem que a realidade é aquilo que percebemos como tal. Tudo são projeções da nossa mente, à medida que acreditamos nela. Devemos tomar muito cuidado com aquilo em que colocamos nossa mente, onde está nosso coração, nossa verdade.
Velas podem tremer e apagar porque há uma corrente de ar, ou porque têm algum problema no pavio, ou na cera. Muito, mas muito raramente, acontecem encontros de terceiro grau com entidades através de velas. Primeiro, porque essas entidades têm muita compaixão por nós e não gosta de nos assustar, e se querem assustar, ou se manifestar, cabe a nós ter uma compaixão firme por elas e mandá-las embora, para o plano de onde vieram.
Norma Blum, atriz que há muitos anos está num caminho espiritual, conta que uma vez teve um encontro com uma salamandra, uma entidade do fogo, ao acender uma vela. Esse encontro foi bonito, alegre e veio tirá-la de um estado de alma colocando-a noutro completamente diferente. Ela acendera uma vela no seu quarto e a chama, segundo ela, desprendeu-se do pavio e começou a dançar pelo quarto, alegremente, em todas as direções. Ela nunca esqueceu a experiência, que muito a transformou.
Numa coisa as tradições são unânimes, em relação a apagar velas: elas dizem que não devemos soprá-las, porque esgotamos o nosso ar vital, e reduzimos nosso tempo de vida. Pelo menos é nisso que os tibetanos acreditam eles nunca sopram uma vela, mesmo de aniversários, comemorativas. Eles as apagam com um abafador, ou com um vento provocado por um leque. Afinal, os tibetanos são o povo do mundo mais devotado ao cântico de mantras, aprimorando o ar vital. No sistema de crenças deles, o sopro tem um significado muito profundo.
Por favor, não deixe de curtir aquela festa de aniversário, OK?