Os silfos, ou elementais do Ar, transmitem energia pelos ventos, nuvens e tempestades. Normalmente são também associados as atividades intelectuais e a criação artística. Por isso, os antigos acreditavam que as musas gregas eram silfos, porque esses espíritos falam a mente dos poetas, artistas e sonhadores. E não só eles, mas todos aqueles que fazem qualquer tipo de trabalho intelectual, devem invocar a proteção dos silfos. Até porque, além de serem muito belos, os silfos são geralmente muito bondosos com os humanos. Costumam se apresentar como formas prateadas ou douradas, ou em tons suaves, como azul e rosa bem claro. Os mais simples tem a forma de um cometa de luz, mas existem silfos muito evoluídos, que se assemelham a anjos. Outros parecem ter asas brancas ligadas ao corpo, dos ombros até os pés.

Eles se movem com grande velocidade pelo céu e se comunicam por meio de gritos, que se assemelham ao assoviar do vento. Os antigos acreditavam que os silfos eram encarregados de moldar os flocos de neve e as nuvens. A sensitiva Dora van Gelder os chama de escultores do mundo mágico e afirma que eles realizam esse trabalho de modelar as nuvens com a mesma concentração e o mesmo prazer de uma criança que constrói castelos na areia. E acrescenta que os silfos adoram trabalhar sob a sugestão dos humanos. Ou seja, se uma criança, por exemplo, pensa nos silfos e num formato para a nuvem, eles tentarão molda-la com o contorno imaginado pela criança. O poder dos silfos sobre as nuvens também foi confirmado pelo sensitivo Geoffrey Hodson. Certa ocasião, pouco antes de uma tempestade, ele avistou uma quantidade incrível de silfos, que se agitavam freneticamente, como se estivessem preparando as nuvens para uma tempestade. Segundo Hodson, esses silfos tinham feições humanas e voavam velozmente, atravessando as nuvens.