Nomes Femininos |
LETRA {A} |
Aceí: Oferecer vinho. |
Acemira: Anagrama de Iracema. |
Aci: Mãe e outros significados. |
Acira: Cortante. |
Aimara: Arvore também chamada araçá-do-brejo. Tem uso como antropônimo. |
Ajira: Sobrinha. |
Amana: A chuva. |
Amanaci: A mãe da chuva. |
Amanara: Dia chuvoso. |
Amira: Forma sincopada de Ambira, nome masculino, que significa “o morto, o defunto”. |
Anana: Nação. |
Andira: Forma paroxítona de andirá, “morcego” masculino no tupi-guarani. |
Apuana: Correr, andar rapidamente. |
Aquira: Broto, rebento. |
Aracê: A aurora. |
Aracema: Bando de araras. |
Araci: Mãe do dia; a aurora. |
Aratama: Terra das araras. |
Araúna: Arara-preta. |
Aricema: Palma que brota. |
Aruana: Vigia, guarda. |
Atiara: Raio de luz. |
Atiba: Pomar, lugar de frutas. |
LETRA {E} |
Ebira: O assento; a popa do barco. |
Eçaí: Olho pequeno, vivo, esperto. |
Eçajira: A menina do olho, a pupila. |
Eçapira: A coisa procurada. |
Eçara: Procurar, buscar. |
Eçaraia: Esquecimento. |
Eçaúna: Olhos negros. |
Ecira: Assar na brasa. |
Ecoema: Madrugada, manhã. |
Eirapuã: Nome de uma estrela. |
Eirati: A abelhinha. |
Eiretama: A colmeia. |
Eiruba: A abelha-mestra. |
Emaci: Doença, enfermidade. |
Ermarã: Maledicência. |
Emitima: Plantação, jardim. |
Ena: Derramar, despejar. |
Endi: Brilho, luz. |
Endira: irmã; a prima do homem. |
Enoma: O escaravelho. |
Eoara: Desfalecer, desmaiar. |
Eonara: Forma tomada de Eoara para tornar-se antropônimo feminino. |
Eré: Erva, campo. |
Ereíma: Sem nome. |
Etama: Terra da gente, a pátria. |
LETRA {G} |
Graciema: Nome brasileiro, a imitação do tupi, aglutinação de Graça + Ema, por influência dos nomes como Guaracema, Jeacema, etc. |
Guacira: O talo aguçado. |
Guaíra: Salto intransitável. |
Guapira: O começo do vale. |
Guaracema: Saída das garças. |
Guaraciaba: Cabelos cor do sol, alourado. |
Guaraciara: Ave resplandecente como o Sol. |
Guaratinga: A garça-branca. |
Guaraúna: A garça-preta. |
LETRA {I} |
Iaci: O mesmo que Jaci. |
Iandara: Meio-dia. |
Iara: Senhora. A mãe-d'água, ente fantástico, a sereia dos indígenas. |
Iataí: Certa espécie de abelha. |
Ibacém: Fruta-doce. |
Ibarama: Terra das frutas. |
Ibaretama: A pátria celeste. O paraíso. |
Iberaba: A água brilhante. |
Ibiacema: Monte de terra. |
Ibiaci: A boa terra. |
Ibiama: A encosta. |
Ibiara: A serra das araras ou dos papagaios. |
Ibiracema: A árvore que sai, isto é, o broto, o rebento. |
Ibiraci: Pau de abelha. |
Ibitira: A elevação da terra, isto é, a montanha. |
Ibiúna: Terra preta. |
Ibotira: Pé de flor. |
Ibotirama: A terra das flores. |
Ibura: A fonte, o manancial. |
Icéin: Água doce. |
Igaci: Passagem do rio. |
Igapira: A cabeceira do rio. |
Igara: A canoa. |
Imira: Arvore, madeira. |
Inã: Gente. |
Inema: A água estagnada. |
Ipoema: Ave do pântano. |
Iracema: A saída do mel. Para José de Alencar, lábios de mel, a heroína que dá o título a seu famoso romance. |
Iraci: Mãe do mel. |
Iraciara: A ave que se nutre do mel. |
Iramaia: A mãe do mel. |
Irani: Água onde corre o mel. |
Iratama: Abundância de abelhas. |
Irecê: À tona d'água. |
Iriri: A ostra. |
Itabira: Pedra empinada. |
Itacira: O ferro cortante. |
Itanema: A pedra fétida, isto é, o cobre. |
Itapema: Pedra ou penha esquinada. |
Itatiba: Lugar de muitas pedras. |
Itaúna: Pedra preta. |
Iúna: Rio negro. |
LETRA {J} |
Jaci: Mãe das frutas, a Lua. |
Jaciara: O despontar da Lua ou o espelho da Lua. |
Jaciema: A saída ou o movimento da Lua. |
Jacimira: Gente da Lua. |
Jacina: A libélula. |
Jacinira: Forma derivada de Jacina. |
Jacira: Abelha da Lua. |
Jacirema: O fluxo do mel da abelha. |
Jandaíra: Espécie de abelha. |
Jandira: A abelha que produz mel. |
Japira: Nome de certa ave. |
Jarina: Nome de certa palmeira amazonense. |
Jati: Abelha que produz delicioso mel. |
Jeceara: Unir-se, amasiar-se com. |
Jepiara: Defender-se, escudar-se. |
Jerema: O mesmo que Jurema. |
Juacira: Forma feminina de Juacir. |
Juarana: Planta semelhante ao Jucá. |
Juatama: Terra dos juás. |
Jubaia: Pouso saudável. |
Juçana: Laço para apanhar aves. |
Juçara: Nome de uma palmeira espinhosa. |
Jupiara: Entidade fantástica indígena, que figura em cultos afro-brasileiros. |
Jupira: O alimento. |
Juraci: Boca afável. |
Jurandira: Boca de abelha-de-mel ou boca melíflua. |
Jurecê: Boca doce, afável. |
Jurema: Nome de certa árvore espinhosa. |
Juruena: Água na boca. |
LETRA {M} |
Marã: A guerra, a revolução. |
Marana: Guerra, batalha, briga. |
Mira: Gente. |
Miracema: Gente que nasce. |
Miraíra: Gente do mel ou gente que gosta de mel. |
Moama: Erguer, colocar, armar a arapuca. |
Moema: Heroína de Caramuru, poema de Basílio da Gama. Teodoro Sampaio interpreta: dulçorosa, meiga. |
LETRA {T} |
Tabacema: Saída ou crescimento das penas das aves. |
Tabira: Tronco empenado. |
Taci: A formiga. |
Taciatã: Dor, sofrimento. |
Tacicema: A saída, a correição das formigas. |
Tacira: Nome tomado de tacirã, que significa instrumento cortante. |
Tainacã: A Estrela Vésper. |
Tapira: A anta, o tapir. |
Tecoara: Sorte, felicidade. |
Teçarema: Saltarem os olhos de admiração. |
Toriba: Alegria, festa. |
Nomes Masculinos |
LETRA {A} |
Abaé: Alguém. Outra pessoa. |
Abaré: Amigo do homem. |
Abeguar: Senhor do voo. |
Acir: Forma reduzida de Moacir. |
Aimoré: Mordedor. |
Antã: Forte, rijo. |
Apoena: Aquele que enxerga longe. |
Arani: Tempo furioso. |
Araquém: Nome de um cacique, pai de Iracema, criado pelo romancista José de Alencar. |
Ararê: Afeiçoado aos papagaios. |
Anratí: O despertar do dia. |
Ati: A Lua, na mítica bororo. |
Aritana: Nome de famoso cacique dos camaiurás, indígenas do Xingu. |
Aruanã: Festa. |
Avati: Herói do mito guarani da descoberta do milho. |
LETRA {I} |
Ibaque: O Céu. |
Ibarantã: A madeira duríssima. |
Ibaré: Fruto caído. |
Ibaté: O alto, o cume. |
Iberê: De significado incerto. |
Ibiaçu: A terra grande. |
Ibiraci: Madeira de abelha. |
Ibirajá: A árvore frutífera. |
Ibirajara: O senhor do tacape. O mesmo que Ubirajara. |
Ibiri: Terremoto. |
Ierê: O remoinho. |
Igapi: O orvalho. |
Ipojuca: O riacho podre, isto é, o brejo. |
Ipojucã: Forma nasalada de Ipojucá, que, por sua vez, deu Ipojuca. |
Iraí: Rio do mel. |
Iraípe: No rio do mel. |
Irajuba: O mel dourado. |
Irani: Rio onde corre o mel. Também usado como antropônimo feminino. |
Irapuã: A casa redonda das abelhas. |
Itajiba: Braço de ferro. |
Itajuí: Rio do ouro. |
Itambé: Pedra afiada. |
Itubore: Herói do tipo transformador, entre os bororos. |
Ivaí: Rio das frutas. |
LETRA {T} |
Tabajara: O senhor da aldeia. |
Taciguara: Devorador de formigas. |
Taiguara: Livre, forro, não escravo. |
Tamandaré: Aquele que fundou o povo. |
Tapiraçá: Os olhos da anta. |
Taquaracê: Taquara doce. |
Tecobiara: O substituto. |
Teçá: Olho, olhos. |
Teçaberaba: De olhos brilhantes. |
Tibiriçá: O vigia da serra. |
Tupi: Aquele que faz o ser, o pai. O nome Deus, para os índios. |
Tupiguara: Os de casa, os familiares. |
Turi: O facho, o farol. |
LETRA {U} |
Ualri: Um dos seguidores de Jurupari, o espírito do mal, que acabou queimado vivo, nascendo de suas cinzas todos os répteis venenosos e os insetos nocivos, segundo uma lenda indígena. |
Ubajara: O senhor do tacape ou da flecha, ou o senhor da canoa, o canoeiro. |
Ubandara: O forrador. |
Ubatã: A madeira rija. |
Ubiraci: A boa madeira. |
Ubirajara: O dono da floresta. Alencar interpreta o senhor da lança. |
Ubirani: Lugar onde corre o mel. |
Ubiratã: Madeira dura. |
Uirandi: O visgo que prende os pássaros. |
Upiara: Inimigo, adversário. Há outras interpretações. |
Ururaí: Rio dos ururás ou ururaus (lagartos d'água). |