Quase todos os cristais formam-se a partir da contínua adição de matéria nova a uma massa cristalina em desenvolvimento.
Alguns se originam do magma ou dos gases ígneos do interior da terra, outros dos fluxos de lava vulcânica que chegam a superfície.
Esses minerais, que incluem o quartzo, chamam-se magnéticos ou ígneos. Formam-se pela solidificação desse material fundido, à medida que ele esfria e endurece.
Quando a massa de rocha fundida esfria, os átomos agrupam-se para formar a regularidade essencial que irá determinar o formato e a composição do cristal.
Alguns cristais desenvolvem-se a partir de gases em cavidades, nas regiões vulcânicas. Esse tipo de cristal, que inclui o enxofre, condensa-se de gases mineralizados quentes para um estado sólido, à medida que escapam do interior da terra.
Outros cristais formam-se de soluções aquosas ou com a ajuda de microorganismos na superfície da terra, ou próximo a ela. Esses cristais são conhecidos como minerais sedimentares e formam-se através de processo de desgaste mecânico ou químico.
Ar, água, vento e gelo constituem os principais fatores de erosão, envolvidos na decomposição de materiais terrestres.
Novos minerais surgem também, da recristalização dos já existentes. Sob pressão e elevadas temperaturas, nas regiões inferiores da crosta terrestre, sofrem alterações estruturais e químicas após a primeira formação. Tais alterações nesses minerais, chamados metamórficos, ocasionarão a reorganização dos átomos, criando diferentes texturas, composições e cristais.
Tipos de Rochas
A crosta terrestre é formada por rochas, que são agregados naturais compostos de um ou mais minerais, que constituem a parte essencial da litosfera (parte externa consolidada da Terra).
As rochas distinguem-se de outros solos por não se desagregarem, quando em contato com a água.
As rochas, quanto a sua formação, podem ser:
- Magmáticas ou ígneas.
- Sedimentares.
- Metamórficas.
Rochas Magmáticas
As rochas magmáticas ou ígneas são as que se formam fora da crosta terrestre, a partir das lavas vulcânicas ou magmas vulcânicos, que se solidificam, sofrendo resfriamento rápido.
Essas rochas podem ser de vários tipos: basalto, mica, feldspato, argila, quartzo.
Basalto | Rocha vulcânica, em geral porfírica, isto é, que apresenta fenocristais (cristais maiores) disseminados numa pasta vítrea ou finamente cristalizada. Há grandes e espessos derrames de basalto, no Sul do Brasil. Popularmente, é chamada pedra-ferro. Sua decomposição deu origem a terra roxa, própria para o plantio, principalmente do café, proporcionando a melhor colheita. |
Mica | é a designação comum aos minerais do grupo das micas, silicatos de alumínio e de metais alcalinos aos quais frequentemente se associam magnésio e ferro. Também chamada malacacheta, é usada no ferro de passar roupa. |
Feldspato | é a denominação dada aos silicatos de alumínio e de um ou mais metais alcalinos ou alcalinos-terrosos. É o mineral que predomina no granito. Suas cores podem ser: Branca, amarela, roxa ou cinza. |
Argila | denominação dada aos silicatos de alumínio hidratados, que constituem os minerais argilosos. Forma-se da decomposição do feldspato. |
Quartzo | dióxido de silício é um dos minerais mais abundantes na crosta terrestre, podendo apresentar-se isolado ou formando agregados cristalinos. Pode ser encontrado em muitas cores. Quando incolor e muito transparente, é conhecido como cristal de rocha. |
Rochas Sedimentares
As rochas sedimentares originaram-se da decomposição ou fragmentação das rochas magmáticas ou ígneas, pela ação do sol, das chuvas, dos ventos. O resultado dessa fragmentação é a areia, a argila, o seixo.
Os sedimentos transportados por água, pelos ventos e pelas geleiras, nos lugares de depressão, acumulam-se juntamente com restos de seres vivos.
O arenito, por exemplo, é uma rocha sedimentar, formada por grãos de areia endurecidos.
Rochas Metamórficas
As rochas magmáticas, juntamente com as sedimentares, podem sofrer mudanças e dar origem a outro tipo de rocha, as metamórficas. Essas mudanças são determinadas por elevação de temperatura e por fortes pressões que as rochas tem que suportar.
As principais rochas metamórficas são: o mármore e a gnaisse.
O mármore é uma forma de rocha metamórfica recristalizada. Pode ser encontrada em várias cores e, por ser dura e compacta, pode ser polida, sendo muito usada na arquitetura e na escultura.
O gnaisse é uma forma de rocha metamórfica nitidamente cristalina e de composição mineralógica muito variada.
"As rochas são classificadas, de acordo com certos metais e minerais, presentes em sua estrutura."
Metais e Minerais
No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra, porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás. (Gênesis 3;19)
Os mesmos minerais, encontrados na crosta terrestre e na estrutura molecular de pedras e cristais, estão presentes, também, em nosso corpo físico.
Assim como existem na terra: sódio, potássio, silício, vanádio, níquel, cromo, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, cobre, zinco, flúor, são alguns dos elementos, também, encontrados no corpo humano, cada qual com uma função específica e que devem estar em perfeito equilíbrio entre si e com o corpo, como um todo.
Sódio | Pertence ao grupo dos metais alcalinos. Mantém os líquidos no organismo, ajuda a formar a biles, elimina toxinas, impede a formação de cálculos renais e da vesícula, ajuda a impedir a coagulação do corpo. |
Potássio | Pertence ao grupo dos metais alcalinos. Regula a água do corpo, ajuda a equilibrar o sistema ácido básico, o sistema nervoso e a elasticidade dos músculos. |
Silício | Elemento não metálico, muito abundante na crosta terrestre. Protege ossos, artérias e pele, influindo no crescimento de cabelos e unhas. Proporciona elasticidade e firmeza aos tecidos conjuntivos e vasos sanguíneos. |
Vanádio | Elemento metálico. Em testes feitos com animais, mostrou interferências no crescimento e na redução das caries dentárias. |
Níquel | Elemento metálico. Reforça o efeito da insulina e diminui a ação da adrenalina. |
Cromo | Elemento metálico. Ativador de enzimas. Melhora a tolerância a glicose. |
Cálcio | Pertence ao grupo de metais alcalino-terrosos. Importante para a coagulação sanguínea, a estrutura óssea e os dentes. Controla a excitação muscular e nervosa. |
Magnésio | Elemento metálico. Ativa enzimas, ajuda na decomposição do açúcar das frutas, no metabolismo da albumina, na produção da adrenalina. Diminui o colesterol e os lipídios. Inibe a coagulação do sangue. |
Fósforo | Elemento não metálico. Interfere na estrutura de dentes e ossos. Equilibra a acidez do corpo. As combinações fosfóricas são grandes suportes de energia. |
Cloro | Ajuda na formação de ácido clorídrico, necessário para os glóbulos vermelhos e ajuda no funcionamento das enzimas, ativando a digestão. |
Ferro | Elemento metálico. Estrutura o pigmento do sangue e dos músculos. Possibilita o transporte do oxigênio, dióxido de carbono, possibilita a formação de determinadas enzimas. |
Cobre | Elemento metálico. Ativa enzimas, ajuda o corpo a formar glóbulos vermelhos. Auxilia o funcionamento do sistema nervoso e do mecanismo de defesa. |
Zinco | Elemento metálico. Componente de enzimas, ajuda na decomposição do açúcar. Participa da condução de carga elétrica no corpo. |
Flúor | Elemento pertencente ao grupo dos halogênios. Importante na formação dos ossos e dos dentes. Protege contra doenças da medula espinhal, dos ossos e dos rins. Evita pedras na vesícula e combate infecções. Em estudos paralelos, concluiu-se que o flúor diminui a emotividade. |
Os cristais e pedras são produtos da natureza que, como nós, tem em sua estrutura metais e minerais. Assim, quando fazemos uso deles para energizações, apesar das controvérsias, podemos estar estimulando o nosso organismo e equilibrando todos os sistemas que dele fazem parte. Acreditar ou não, que isso é possível, vai depender apenas da nossa vontade e, talvez, da nossa necessidade.